Os ingleses da Aston Martin, cujos desportivos são uma mistura de exuberante e luxuoso, lançaram recentemente o DB11, que é lindo de morrer, e preparam-se para desvender em breve a versão de série do Valkyrie, que se assume como o melhor e mais eficaz hiperdesportivo do mundo. Mas a marca britânica não é conhecida por descansar sobre o louros alcançados, pelo que tem já entre mãos novos projectos que vão gelar a concorrência.

Depois de mostrar os seus pergaminhos em terra, mais precisamente em estradas asfaltadas, uma vez que o fabricante ainda não enveredou pelo caminho dos SUV, a Aston Martin prepara-se para liderar igualmente na água, ou mais precisamente, sob ela. Para atingir essa finalidade, anda há muito a desenvolver o Project Neptune , que consiste num submarino privado capaz de ir até ao fundo do oceano e voltar, por 2,7 milhões de euros. Obviamente não são os técnicos da marca inglesa que de repente se especializaram em submersíveis, com o fabricante a associar-se à Triton Submarines para produzir uma versão especial imaginada pela Aston.

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Este que é o último brinquedo dos muitos ricos – e amantes das profundezas – é capaz de mergulhar até aos 500 metros de profundidade, a uma velocidade de 10 km/h. Os motores são obviamente eléctricos, alimentados por uma bateria de 30 kWh, o que lhe assegura uma autonomia de 12 horas, apesar de o submarino pesar cerca de 4 toneladas, ou seja o equivalente a três Aston Martin de estrada.

Se a Triton assegura a parte técnica, a Aston garante o design e a funcionalidade, uma vez que são os seus potenciais clientes que vão adquirir o novo brinquedo, daqueles que gostam de ir à praia, mas por baixo. A novidade é que depois de muitos estudos e maturação do projecto, o Neptuno está finalmente em condições de avançar. E o responsável técnico da Triton, Jhon Ramsay, já se afirmou deslumbrado com o requinte que a Aston conseguiu introduzir num veículo que foi pensado para ver o fundo do mar, sem se molhar.

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