A Guarda Nacional Republicana iniciou, na quarta-feira, na ilha de Samos, na Grécia, a sua missão na operação Poseidon Sea, com o objetivo de prevenir, detetar e fazer cessar ilícitos relacionados com a migração ilegal.

Em comunicado, a GNR explica que esta operação que decorre no mar Egeu, no âmbito da Agência de Gestão de Fronteiras dos Estados Membros da União Europeia(Frontex), destina-se também a prevenir o tráfico de seres humanos e o tráfico de droga, contribuindo para a salvaguarda de vidas humanas no mar, tendo para isso uma embarcação com uma força constituída por nove militares.

Em 2017, a GNR resgatou 1099 migrantes, dos quais 436 crianças e 258 mulheres, tendo percorrido um total de 12.895 milhas náuticas, onde se acrescentam os 90.575 Km de vigilância terrestre. Ao todo, adianta a GNR, foram realizadas mais de 10.400 horas de patrulhamento e 15.076 migrantes auxiliados.

Durante o ano de 2018, a GNR irá destacar na Frontex, em países como a Grécia, Croácia, Polónia, Itália, Bulgária e Espanha, um total de 113 militares de diversas valências. Os militares vão desenvolver missões de vigilância marítima, com o empenhamento de duas embarcações (uma lancha de patrulhamento e vigilância e uma embarcação de alta velocidade), vigilância terrestre e apoio ao controlo das fronteiras, desenvolvidos por binómios de segurança e intervenção e binómios de busca e socorro, bem como através do patrulhamento com recurso a veículos todo-o-terreno.

Segundo a GNR, os veículos empenhados na Grécia são dotados de câmaras de visão térmica (Thermo Vision Vehicle). A investigação criminal, com a recolha de impressões digitais e registo dos migrantes, para efeitos de asilo, e verificação de viaturas suspeitas será outra das missões dos militares.

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