Pelo menos três pescadores guianenses morreram e vários ainda se encontram desaparecidos depois de, na semana passada, piratas terem atacado quatro embarcações de pesca ao largo da costa do Suriname, na América do Sul. O presidente da Guiana, David Granger, já veio classificar o ataque como “um grande massacre e uma grande tragédia”, temendo que tenha morrido pelo menos uma dezena de pessoas no ataque.

A bordo das embarcações seguiam cerca de 20 pescadores, quase todos naturais da Guiana, que foram agredidos e roubados por piratas naquela região do Atlântico. Segundo os relatos de quatro sobreviventes, vários dos pescadores que ainda se encontram desaparecidos foram atirados ao mar com pesos atados aos pés.

Esta quinta-feira, o presidente da Guiana lamentou o ataque e sublinhou que o país tem vindo a lutar com sucesso contra os piratas. Porém, em declarações citadas pela BBC, David Granger assume que os ataques mortíferos registados nos últimos tempos representam uma “grande regressão” nesse objetivo.

As buscas ainda prosseguem, estando mobilizados meios das autoridades da Guiana e do Suriname.

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