O arbitro francês Tony Chapron, envolvido na expulsão polémica de um futebolista do Nantes, depois de ter pontapeado o jogador quando caia, foi eleito o melhor do ano pelos seus colegas.

O Sindicato de Árbitros de Futebol de Elite (SAFE), que representa os ‘juízes’ das I e II ligas francesas, nomeou Chapron, que vai receber o galardão em 13 de maio, em cerimónia que destaca ainda futebolistas, treinadores e dirigentes.

A decisão causou alguma surpresa, uma vez que Chapron, de 46 anos, está afastado dos relvados desde 14 de janeiro, por ter sido castigado após expulsar Diego Carlos, ex-Estoril, em lance ocasional com o brasileiro, uma vez que tropeçou no jogador e acabou por pontapeá-lo na queda, expulsando-o de seguida.

Em 01 de fevereiro, foi punido oficialmente com três meses, castigo que colocava um ponto final na sua carreira, uma vez que já tinha anunciado que esta seria sua última temporada.

Mais tarde, Chapron justificou-se, considerando que tinha sido “atropelado” por Diego Carlos e que na altura do choque sentiu ma “grande dor, em lesão recente”, pelo que, “num gesto irrefletido”, estendeu a perna “na direção do jogador”.

O árbitro internacional francês, que sempre foi apoiado pelos seus colegas, reconheceu que o gesto foi “estranho e inadequado” e pediu desculpas ao brasileiro, reconhecendo, após o visionamento das imagens, que o choque “não foi intencional”.

Segundo noticia o jornal L’Équipe, a direção técnica de arbitragem tentou, até à última, fazer mudar os árbitros de opinião, mas sem êxito.

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