Foi aprovado o aluguer de dez helicópteros de combate aos incêndios, confirmou em comunicado a assessoria do Tribunal de Contas. Os helicópteros, todos vindos de uma empresa, estão operacionais até 31 de dezembro de 2019 mas esperavam luz verde do tribunal para poderem ser utilizados.

Ainda este mês o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, tinha sido questionado sobre o assunto na comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias: na altura, respondeu aos deputados que os 10 helicópteros — que deviam estar a postos desde 1 de maio — precisavam da aprovação do Tribunal de Contas para voar. No entanto, no caso de uma emergência, os aparelhos seriam postos no ar.

O governo espera usar um total de 56 meios aéreos de combate aos incêndios para enfrentar os fogos deste ano: seis desses meios pertencem à frota do Estado e os restantes seriam contratados a empresas privadas para o efeito. Os dez helicópteros autorizados esta quinta-feira pelo Tribunal de Contas são privados e foram postos à disposição do Estado para o combate aos incêndios mais de uma semana depois do que era suposto.

No entanto, os três dos helicópteros Kamov pertencentes ao Estado estão inoperacionais e os outros três são ligeiros, por isso é que Eduardo Cabrita já afirmou que o governo está a organizar a contratação de três helicópteros pesados para substituir os do Estado. A uma semana do início oficial da época de incêndios, o Público noticiava que o ministro da Administração Interna estava a negociar com os italianos  Ariane/Eutotech para alugar os aparelhos.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR