O funeral do líder da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), Afonso Dhlakama, realiza-se esta quinta-feira na aldeia onde nasceu, Mangunde, cerca de 300 quilómetros a sudoeste da Beira, centro do país.

Afonso Dhlakama vai ser sepultado às 10h (menos uma hora em Lisboa), no cemitério da família, localizado no posto administrativo de Mangunde, distrito de Chibabava, província de Sofala.

Na quarta-feira, o Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, participou nas exéquias de Afonso Dhlakama, na cidade da Beira, numa cerimónia preparada por uma comissão que incluiu familiares do líder histórico, membros da Renamo, maior partido da oposição, e do Governo moçambicano.

Nyusi afirmou que as negociações para o processo de paz em Moçambique vão prosseguir, apesar do desaparecimento de Afonso Dhlakama. O Presidente de Moçambique classificou Dhlakama como uma figura com “páginas indeléveis” na história da nação moçambicana e considerou que a sua morte não deve ser “um revés” nos acordos que estavam a ser alcançados.

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Depois desta cerimónia, os restos mortais de Afonso Dhlakama seguirão para a sua terra natal, onde será velado pela comunidade local até ser sepultado, com honras oficiais, decretadas pelo Governo.

O líder do partido morreu na quinta-feira da semana passada, aos 65 anos, na Serra da Gorongosa, devido a complicações de saúde.

Morreu Afonso Dhlakama, líder da Renamo. Tinha 65 anos