O consórcio Eni-Galp vai começar a desenvolver as atividades de planeamento “para iniciar os trabalhos de forma segura dentro das condições estabelecidas pela APA. O poço irá realizar-se com o recurso às tecnologias mais avançadas e às práticas operacionais mais exigentes, assegurando as condições máximas de segurança.” De acordo com declarações transmitidas à comunicação social um dia depois de ter sido anunciado que a APA (Agência Portuguesa do Ambiente) tinha dispensado o projeto de pesquisa petrolífera ao largo da costa alentejana, sem necessidade de realizar previamente uma avaliação de impacte ambiental.

De acordo com informação já tornada pública, a perfuração a mais de 40 quilómetros da costa na concessão Santola deverá avançar em setembro.” O objetivo deste poço é confirmar a possível presença de hidrocarbonetos neste setor dooffshore português, que se localiza a mais de 46 quilómetros do ponto mais próximo da costa e a uma profundidade de cerca de 1000 metros, e que não é visível a partir de terra”, segundo informação dada pelo porta-voz do consórcio Eni-Galp

O consórcio “regista esta decisão, que confirma os resultados dos detalhados estudos de impacto ambiental e avaliações de risco que foram conduzidos, e das medidas de mitigação de risco adotadas.” E as duas empresas garantem que “responderam escrupulosamente todas as exigências colocadas pela legislação aplicável, bem como às solicitações levantadas pelas várias instituições públicas envolvidas no processo”.

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