O encontro chegou a estar agendado para a meados de junho, altura em que Marcelo Rebelo de Sousa estará nos Estados Unidos para as celebrações do 10 de Junho. Mas a agenda de Donald Trump já estava ocupada com uma viagem a Singapura para a esperada cimeira com o líder norte-coreano Kim Jong-un que, a acontecer, será histórica.

A reunião entre os dois chefes de Estado acabou por ser adiada mas a TVI avançou com a informação, entretanto confirmada pelo Observador, de que o encontro vai mesmo acontecer.

Esta será a primeira vez que Marcelo e Trump estarão juntos, e a reunião em Washington terá lugar numa altura em que alguns parceiros europeus dos Estados Unidos, nomeadamente Portugal, têm criticado publicamente a posição da administração norte-americana em matérias como o acordo nuclear com o Irão ou as novas taxas alfandegárias.

Ainda esta semana, à saída da reunião do Partido Socialista Europeu, em Sofia, António Costa falava da multiplicação dos “fatores de crise e de tensão e onde os EUA não têm dado um bom contributo, para não dizer um contributo negativo”.

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De acordo com a TVI, o ministro português dos Negócios Estrangeiros Augusto Santos Silva deverá acompanhar o Presidente da República no final do mês de Junho, dias depois das cerimónias do dia de Portugal em Boston.

A situação da comunidade portuguesa residente nos Estados Unidos deverá ser um dos temas das conversas entre as duas delegações.

Mas em cima da mesa também deverão estar matérias menos consensuais, como a mudança da Embaixada dos EUA de Telavive para Jerusalém, já criticada publicamente por Marcelo Rebelo de Sousa num discurso que fez na Universidade de Al-Azhar, no Cairo, durante a visita de Estado ao Egito.