Manuel Pinho não tenciona voltar à vida política. O antigo ministro de José Socrátes, que esta sexta-feira deixou de ser arguido no caso EDP, falou ao Expresso, numa enrevista através de email e que será publicada na íntegra no sábado. Segundo o semanário, Manuel Pinhp garante que a sua passagem pelo primeiro Governo de José Sócrates, entre 2005 e 2009, foi um exercício temporário, que não está interessado em repetir.

“Nem pensar, porque não sou político. Exerci um cargo político temporariamente para servir o meu país, porque tive uma vida muito privilegiada relativamente à média e achei que devia contribuir para a causa pública”, respondeu, por escrito, o antigo ministro que se encontra em Pequim a dar aulas.

Fora do processo EDP

Manuel Pinho era arguido no caso EDP por indícios de corrupção envolvendo decisões políticas que terão beneficiado a elétrica e que viria mais tarde a patrocinar um curso da Universidade de Columbia, leccionado pelo antigo ministro.

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Esta sexta-feira, o juiz Ivo Rosa deu razão à pretensão da defesas de Manuel Pinho que arguiram a nulidade das respetivas constituição de arguido pela Polícia Judiciária por razões formais.

Manuel Pinho e ex-diretor-geral de Energia já não são arguidos no caso EDP