O inquérito da Operação Cashball tem três novos arguidos por suspeitas de corrupção passiva. O jornal Público avança na manhã desta sexta-feira que se trata de três agentes desportivos ligados ao andebol. No entanto, não se sabe ainda quem são ao certo esses arguidos nem o cargo que ocupam.

A operação, coordenada pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) do Porto, investiga o alegado pagamento a árbitros durante o campeonato de andebol da época 2016/ 2017. Até agora, os únicos arguidos eram André Geraldes, director-geral do futebol do Sporting; Gonçalo Rodrigues, o agora ex-responsável pelo gabinete de apoio ao atleta e às modalidades profissionais do clube; e os intermediários Paulo Silva e João Gonçalves.

Uma nota divulgada pela Procuradoria-Geral Distrital (PGD) do Porto revela que estes quatro primeiros arguidos ficaram todos proibidos “de contactos com a estrutura directiva de clube desportivo identificado, com a sua SAD ou com funcionários dos mesmos”, além de não poderem contactar “dirigentes desportivos, árbitros desportivos, agentes desportivos e jogadores de qualquer modalidade desportiva”. Também não podem frequentar as instalações do Sporting, ausentar-se para o estrangeiro e contactar com os outros arguidos.

André Geraldes foi esta quinta-feira suspenso de funções por uma juíza do Tribunal de Instrução Criminal do Porto e ficou em liberdade mediante pagamento de caução de 60 mil euros.

Operação Cashball. Indícios sobre corrupção desportiva do Sporting são mais fortes no andebol do que no futebol

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