Milhares de professores de todo o país estão concentrados na Praça Marquês de Pombal, em Lisboa, reivindicando direitos laborais. Entre apelos à demissão dos responsáveis pela Educação, os manifestantes exigem “respeito”.

“9A-4M-2D” é a mensagem replicada em cartazes, folhetos e t-shirts, referindo-se aos nove anos, quatro meses e dois dias de serviço congelado e que os professores exigem que seja contabilizado.

Os professores querem também um regime especial de aposentação, ao fim de 36 anos de serviço, uma revisão dos horários de trabalho no que diz respeito ao que é considerado componente letiva e não letiva e medidas que combatam o desgaste causado pela profissão.

A manifestação nacional foi anunciada no início de abril por 10 estruturas sindicais, reunindo a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) e a Federação Nacional da Educação (FNE).

Caso o governo não ouça as reivindicações, os sindicatos admitem a realização de uma greve em época de provas nacionais, como disse à agência Lusa o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, em vésperas da manifestação.

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