Mais de 43.000 pessoas morreram na Síria desde janeiro de 2017 devido à guerra civil, período em que as forças governamentais retomaram mais de 80.000 quilómetros quadrados de território, indicou esta terça-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH). Segundo a organização não-governamental, entre as 43.572 vítimas mortais figuram 14.460 civis, dos quais 3.070 eram menores e 2.090 mulheres.

Esses civis foram mortos em ataques das forças leais ao Presidente sírio, Bashar al-Assad, da Rússia e da Turquia, e também nas prisões do Governo e às mãos de fações oposicionistas. O OSDH indicou também que, desde princípios de 2017, as forças governamentais, com o apoio da Rússia e de outros aliados, recuperaram o controlo de mais de 80.000 quilómetros quadrados, pelo que controlam agora mais de 111.400 quilómetros quadrados do território sírio.

O avanço das tropas sírias e seus aliados deu-se a expensas do grupo ‘jihadista’ Estado Islâmico (EI), que controlava uma boa parte do país, e de fações opositoras e islamistas sírias, acrescentou o observatório. As autoridades retomaram assim na totalidade o controlo das províncias de Damasco e Al-Sueida, no sudoeste do país, expulsaram fações armadas da província de Homs e do sul da de Hama, ambas no centro do país, e aumentaram a sua presença na de Idleb, no noroeste.

O exército sírio anunciou na segunda-feira o controlo total da província de Damasco pela primeira vez desde 2012, depois de derrotar os ‘jihadistas’ do EI, que ainda controlavam uma parte do sul da capital síria.

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