Foi tão rápido que pouca gente reparou. Entre a atenção ao penso que Bas Dost tinha na cabeça, a reação dos adeptos do Sporting à entrada dos jogadores e a multiplicação de comentários sobre o impacto que a crise de Alvalade teria na final da Taça de Portugal, quase ninguém viu como a bola do jogo chegou a Tiago Martins, o árbitro da partida.

A partir do suporte habitual, a bola flutuou até ao árbitro, acabando por cair no chão. Com um gesto com a mão direita, como que a levantar a bola, esta ergueu-se até chegar à posse de Tiago Martins.

[Veja no vídeo o momento em que a bola chegou ao árbitro e ouça o mágico responsável pelo truque]

O momento original foi da responsabilidade do mágico Mário Daniel, que antes do início do jogo escreveu no Twitter: “Magia na final da Taça de Portugal!”. Já depois da ilusão, o mágico partilhou o vídeo da bola a flutuar e revelou que foi da sua autoria. Ao Observador, Mário Daniel recusou todas as teorias que surgiram na Internet: ímanes dentro da bola, drones ou um fio de pesca. E utilizou o exemplo de Joana Vasconcelos para sublinhar que o importante não é descobrir como é que o truque foi feito, mas sim apreciá-lo.

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A arte, a obra… não importa como é que a Joana Vasconcelos colou os tachos para fazer um sapato gigante”, brincou.

De acordo com o mágico, a bola levitou por uma distância de 12 metros. A ideia surgiu de uma articulação entre Mário Daniel, a Federação Portuguesa de Futebol e a Fun-addict, uma empresa de marketing e eventos.

Esta não é a primeira vez que a bola da final da Taça de Portugal chega ao árbitro de uma forma pouco ortodoxa. O ano passado, antes da final entre Benfica e Vitória de Guimarães, a bola foi transportada por uma espécie de homem-voador em cima de um drone.