A notícia veio a público dias depois da KBA, o organismo estatal alemão que controla os transportes, ter ordenado à Mercedes a recolha de vários furgões Vito, equipados com motor 1.6 Turbodiesel. Mas, desta vez, o que está em causa são 600.000 veículos, entre Classe C e Classe G, também eles, alegadamente, equipados com software destinado a anunciar valores artificialmente reduzidos de consumo e emissões durante os testes de homologação, em mais um caso do Dieselgate.

Recentemente, a KBA ordenou a recolha, para alteração do software e do sistema de gestão dos gases de escape, de um número não especificado de furgões Vito equipados com o motor 1.6 Turbodiesel desenvolvido pela Mercedes e Renault. Apesar dos investigadores não terem encontrado qualquer software malicioso nestas unidades motrizes, a verdade é que a marca alemã chamou às oficinas os Vito de que a KBA suspeitava.

Ainda a poeira levantada pelo caso dos furgões não tinha assentado, eis que nova polémica surge, desta vez relativa a uma quantidade impressionante de veículos, entre Classe C e Classe G. Segundo a conceituada revista alemã Der Spiegel, a Mercedes irá chamar cerca de 600.000 unidades, o que equivale às vendas totais de todos os veículos num país como Portugal, durante três anos.

A marca alemã, mais uma vez segundo a Der Spiegel, recusou comentar a notícia, pelo se aguarda pela confirmação, ou não, do colossal recall.

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