A Seat propôs-se a diminuir em 25% o seu impacto ambiental no período entre 2011 e 2018. Contudo, essa meta foi superada com dois anos de antecedência (2016), permitindo que a marca espanhola tenha reduzido o seu impacto no ambiente em 35,5% nos últimos sete anos. Pelo que o desafio, segundo o construtor, agora está fixado numa redução em 50% para o ano 2025.

Em comunicado, a empresa informa que, face à média dos fabricantes do sector automóvel na Europa, a Seat destaca-se por consumir “cerca de metade da energia na produção de um veículo, menos 23% de água e 65% menos na emissão de CO2”.

Vários investimentos em projectos de sustentabilidade explicam o bom desempenho ecológico da marca espanhola, que detém a maior unidade solar da indústria automóvel europeia e uma das maiores do mundo (53.000 painéis), com uma superfície de 276.000 m2, ou seja, o equivalente a 40 campos de futebol, que permite gerar mais de 17 milhões de kWh anualmente.

O bom exemplo vem de casa

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Os empregados da Seat Componentes receberam um recipiente onde colocam o óleo usado em casa. Quando esse recipiente está cheio, levam-no para o local de trabalho e trocam-no por um vazio. Com que intenção? Evitar que o óleo alimentar utilizado na cozinha contamine o ciclo da água.

O chamado projecto Claki requer um ponto central de recolha e o transporte, gestão e limpeza dos recipientes. Assim, realça a Seat, “cria-se um projeto educativo e pró ambiente que, além dos outros benefícios, também gera emprego”.

Outro dos projectos mais recentes passou pela instalação de pavimento foto-catalítico em 4.000 m2 no Centro Técnico da Seat, o que reduz a contaminação do ar em 40%.

Com o objectivo de melhorar a qualidade do ar na fábrica de Martorell, está também “planeada a instalação destas lajes com propriedades antipoluentes nos 26.000 m2 de passeios que existem no complexo empresarial (o que representa uma potencial redução de 5,2 toneladas de óxido de nitrogénio), e a aplicação de pinturas com as mesmas propriedades de descontaminação nos 147.000 m2 das fachadas das oficinas”.

A par disso, a Seat espera alcançar uma poupança de 11,7 GWh/ano no consumo de gás para o aquecimento da água com um novo sistema para recuperar a energia emitida pelos fornos de secagem de carroçarias numa das linhas. Ou seja, em vez de desperdiçar o ar que sai pelas chaminés, ele é aproveitado para aquecer um circuito de água que é posteriormente utilizado na área de pintura. “Graças a esta iniciativa, deixam de ser emitidas 2.400 toneladas de CO2 por ano”, adianta a marca.

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