O Sporting voltou a viver um dia particularmente conturbado, com a rescisão unilateral de Rui Patrício (e consequente conferência de imprensa de Bruno de Carvalho para abordar o tema) e, mais tarde de Daniel Podence. Em paralelo, continuou a guerra entre Conselho Diretivo e Mesa da Assembleia Geral. E amanhã, sábado, como vai ser? Estas são as quatro grandes dúvidas que o dia irá responder.

1. Vai existir mais alguma rescisão unilateral de contrato? William Carvalho chegou a ser dado pela CMTV como mais um jogador a rescindir mas o empresário, Pere Guardiola, acabou por dizer que “não confirmava nem desmentia”; além do médio, nomes como Gelson Martins e Bruno Fernandes voltaram a surgir como hipóteses, além dos argentinos Acuña e Battaglia. O Observador sabe que houve um trabalho por parte dos responsáveis verde e brancos para estancar a possibilidade de haver mais saídas, em alguns casos com a garantia de que sairiam neste Verão. Para já, objetivo cumprido;
2. Rui Patrício e/ou Podence vão voltar atrás? Bruno de Carvalho ainda não perdeu a esperança que possa haver uma inversão de marcha nos processos já consumados de rescisão, tendo mesmo garantido que, caso Rui Patrício recuasse e chegasse ao clube com uma proposta do Nápoles ou do Wolverhampton sem os alegados pedidos de Jorge Mendes no final que a transferência se iria realizar; em paralelo, o presidente leonino deixou uma espécie de aviso aos jogadores, dizendo que, além da batalha para justificar ou não a rescisão unilateral, poderão existir outras ações por parte do clube;
3. Qual será o próximo capítulo a nível de guerra entre os órgãos sociais? O comunicado da Mesa da Assembleia Geral chegou mesmo a pedir às autoridades nacionais para tomar medidas em relação ao que considerava ser um “verdadeiro golpe de Estado” com um processo ilegal. Na próxima terça-feira, haverá uma conferência de imprensa do órgão, mas é bem possível que existam mais “choques” até lá;
4. Como será a reação dos sócios e adeptos no jogo de hóquei em patins? As modalidades no Pavilhão João Rocha servem sempre como um bom barómetro para medir suscetibilidades entre sportinguistas, na medida em que se trata de um nicho de pessoas que costuma participar de forma ativa na vida do clube e o facto de ser esperada casa cheia para um encontro que, em caso de triunfo, poderá dar o título ao Sporting três décadas, vai mostrar em que plano de empatia com os associados se encontra Bruno de Carvalho.

A última sessão de esclarecimentos de Bruno de Carvalho, que se realizou ao longo de cinco horas e meia no Europarque, em Santa Maria da Feira, chegou ao fim. Entre vários temas, o presidente leonino falou das rescisões, dos ataques na Academia, nas questões de tesouraria, na Holdimo e nos rivais.

A versão diferente na véspera do ataque, a tesouraria e o momento de um vogal: a última sessão de Bruno de Carvalho

O agente de William Carvalho, Pere Guardiola (irmão do treinador do Manchester City), falou ao Correio da Manhã, dizendo que “não confirma nem desmente” a possibilidade do internacional português rescindir contrato

“Já chega de mentiras, para tentar esconder a sua incompetência, falta de rumo e gestão dolosa que tem sido o seu mandato”, referiu Godinho Lopes, em comunicado enviado à agência Lusa.

O antigo presidente entre 2011 e 2013 foi expulso de associado já em 2015, no mandato de Bruno de Carvalho, e foi hoje alvo de novas críticas por parte do presidente em exercício, após a rescisão, com a alegação de justa causa, de Rui Patrício. Bruno de Carvalho acusou o empresário Jorge Mendes de querer ganhar dinheiro e referiu que os antigos contratos do guarda-redes e de Adrien, realizados por Godinho Lopes, previam percentagens.

Sem nunca se referir a esses casos, Godinho Lopes questiona algumas ações de Bruno de Carvalho. “Quem vende 200 milhões de euros de ativos (jogadores) em cinco anos, adianta 60 milhões de euros de receitas, emite 80 milhões de euros de VMOCs e não paga 30 milhões de euros de empréstimo obrigacionista”, refere Godinho Lopes, para demonstrar o que considera gestão dolosa.

O ex-presidente explica que todas estas ações demonstram a “incapacidade de gerir” de Bruno de Carvalho, “a farsa do milagre da reestruturação financeira”, “para além de forma dolosa delapidar o património prejudicando a SAD, os jogadores e o seu valor de mercado”.

Entre os jogadores vendidos, Godinho Lopes cita Ricky Wolfswinkel, Fito Rinaudo, Marcos Rojo, Santiago Árias, Stephen Schaars, Valentin Viola, Bruma, Tiago Llori, Eric Dier, Cedric Soares, João Mário, Rúben Semedo, Adrien Silva, além de lembrar que Bruno de Carvalho deixou fugir Carrillo e Labyad, este agora negociado por sete milhões de euros.

Na nota, o dirigente acusa ainda Bruno de Carvalho de ter aumentado o passivo, e que, numa “demonstração clara de incompetência, vem dizer que não tem tesouraria e, pela primeira vez, não foi pago um empréstimo obrigacionista”. “Ao mesmo tempo, e de acordo com leitura das mesmas contas [entregues à CMVM em 31 março de 2018], antecipou 60 milhões de euros de receitas (NOS, bilheteira, etc.)”, acrescenta.

O antigo dirigente conclui dizendo que foi o único que o venceu, a Bruno de Carvalho, de “forma limpa e transparente em 2011” e que apesar de este o ter expulsado, o atual presidente continua a olhar para o retrovisor “com o medo natural de quem não é líder” e com uma “ausência total de rumo”.

“Quando se é pequeno de caráter, princípios e valores, morre-se só e pequeno”, conclui o ex-presidente, antecessor de Bruno de Carvalho.

Lusa

O advogado especialista em Direito Desportivo Pedro Henriques explicou na RTP3 o ponto de situação relativamente a Rui Patrício e Podence em termos legais.

Em primeiro lugar, nada impede Patrício e Podence de se inscreverem na próxima época por outro clube. “São jogadores livres para se inscreverem noutro clube, independentemente de o tribunal vir a considerar ou não que houve justa causa”, já que o que se aplica é o Código do Trabalho geral. O que se discute aqui, explica o especialista, “são números”: “É se o Sporting paga ao jogador ou se é o jogador que paga ao Sporting” e não a sua manutenção ou não no clube.

Quanto à questão do prazo de 30 dias para rescindir contrato com justa causa e o argumento de que os jogadores já não o poderiam fazer por alguns dos acontecimentos mecionados (como as SMS ou determinadas reuniões com Bruno de Carvalho) terem acontecido há mais de um mês, Pedro Henriques explica que a estratégia dos advogados deverá ser a de argumentar que este foi um “facto continuado” e que, portanto, os 30 dias devem ser contados a partir do último facto ocorrido. “É dizer que o facto ocorrido há dois meses e o facto ocorrido há duas semanas são todos uma continuação do mesmo”, resume. Cabe depois ao tribunal decidir se estamos perante factos continuados ou não, para determinar a sua relevância para a justa causa de rescisão.

A Holdimo, detentora de 29,8 por cento do capital do Sporting, “apela publicamente à contenção de todos os jogadores”, após conhecer as notícias de rescisões unilaterais apresentadas pelos futebolistas Rui Patrício e Daniel Podence.

“A Holdimo já requereu intervenção judicial, com caráter de urgência, para destituição imediata dos membros da Comissão Executiva da SAD”, refere o comunicado divulgado pelo acionista, que também se demarca de “todas as posições públicas que o Dr. Bruno de Carvalho fez com considerações sobre a equipa, em geral, ou de algum jogador em particular”.

O maior acionista da SAD a seguir ao próprio clube diz que “não ficou indiferente e está a promover uma solução” e que “tudo está a fazer para que haja uma mudança célere na condução dos destinos da SAD, a bem da sociedade, a bem de todos os seus trabalhadores, a bem dos jogadores e a bem da equipa técnica”.

“É com esta autoridade moral que nos dirigimos aos jogadores e respetivos agentes, apelando para que se associem à solução e não optem por atos emocionais que podem ter consequências graves para todas as partes. A via judicial pode ser um calvário que a ninguém aproveita”, prossegue o comunicado, concluindo que “é pela via da razão” que se vai “construir uma alternativa”.

Lusa

A carta de rescisão unilateral de Daniel Podence é quase igual à de Rui Patrício, confirmou o Observador que teve acesso à mesma, havendo apenas algumas nuances na descrição dos acontecimentos na Academia. E, tal como a do guarda-redes, apenas o dia de assinatura da mesma, 31 de maio, está escrito à mão. Existem mais jogadores com a mesma “minuta” preparada, restando apenas saber quem mais entrega além de Patrício de Podence. William, de acordo com a CMTV, também já enviou a mesma mas não existe confirmação oficial do clube

Bruno de Carvalho confirmou, em Santa Maria da Feira, onde está numa sessão de esclarecimento a explicar o empréstimo obrigacionista, a rescisão unilateral de Podence. Voltando a fazer críticas à empresa de Jorge Mendes. “Acabou de chegar ao Sporting a rescisão de Daniel Podence, mais um jogador da Gestifute. São outra vez 34 páginas, o texto é exatamente igual, só muda a assinatura. Isto são tudo coincidências… Quando sairmos daqui, se calhar o plantel já rescindiu todo”, ironizou.

Está confirmado. Podence pediu a rescisão unilateral do Sporting por justa causa, informou o clube à CMVM.

A SPORTING CLUBE DE PORTUGAL – FUTEBOL, SAD vem, nos termos e para efeitos do cumprimento da obrigação de informação que decorre do disposto no artigo 248º, nº1 al. a) do Código dos Valores Mobiliários, informar o mercado que recebeu, na tarde de hoje, por fax e email, documento subscrito pelo jogador Daniel Castelo Podence, nos termos do qual este comunica a resolução do seu contrato de trabalho desportivo, com invocação de justa causa. A referida comunicação, os seus efeitos e consequências estão a ser objecto de análise pela Sociedade. Lisboa, 1 de Junho de 2018 O Representante das Relações com o Mercado

Mais um. William de Carvalho também já rescindiu o contrato com o Sporting, avança o CM.

1. Na conferência de Imprensa realizada hoje, a propósito da rescisão do contrato com justa causa pelo jogador Rui Patrício, o Presidente da Sporting SAD acusou a Gestifute de fazer “chantagem” (“ou nos pagam mais de 7 milhões ou não há negócio”). Nada mais longe da verdade.

2. Foi a Sporting SAD, através do seu Administrador Executivo Dr. Guilherme Pinheiro e do seu advogado interno que, no passado dia 23 de Maio, pediu encarecidamente à Gestifute que tentasse conseguir uma proposta para a transferência do jogador Rui Patrício, de modo a evitar a rescisão iminente deste, e propôs que, simultaneamente com esse pedido de intervenção, se resolvesse o diferendo com a Gestifute relativo ao jogador Adrien Silva, sem prejuízo do pagamento da contrapartida devida à Gestifute, já anteriormente contratualizada, pela própria transferência do jogador Rui Patrício.

3. O referido diferendo relaciona-se com a intervenção da Gestifute na renovação do contrato do jogador Adrien Silva, a qual teve lugar também a pedido do Sporting, em 2012, numa situação em que o mesmo Sporting corria o risco de o jogador ficar livre (à semelhança, aliás, do que ocorreu na mesma altura quanto ao próprio Rui Patrício). Em contrapartida desses serviços, a Gestifute não cobrou de imediato qualquer importância, ficando a sua remuneração dependente de uma futura transferência, consistindo numa percentagem do preço respectivo, a qual não foi devidamente saldada aquando da transferência de Adrien Silva para o Leicester.

4. O pedido dirigido à Gestifute, bem como o acordo quanto aos valores a pagar pela Sporting SAD à Gestifute e ao próprio jogador Rui Patrício, eram doconhecimento e mereciam a concordância expressa do Presidente da Sporting SAD, conforme foi expressamente garantido à Gestifute pelos representantes da Sporting SAD; tais valores, aliás, constam expressamente das minutas contratuais, validadas por tais representantes.

5. Nada neste processo — rigorosamente nada — decorreu por iniciativa da Gestifute, a qual se limitou a aceder a uma quase súplica do Sporting, e unicamente pela consideração devida a esta instituição.

6. A Gestifute tudo fez para conseguir obter o acordo de um clube inglês para a transferência do jogador Rui Patrício pelos 18 milhões de euros pretendidos pela Sporting SAD, tendo inclusivamente o jogador, satisfeito com esta possibilidade, realizado exames médicos no dia de ontem, com autorização da Sporting SAD. Tudo isto, mais uma vez, com o conhecimento e concordância expressa do Presidente da Sporting SAD.

.7 De forma totalmente surpreendente, o negócio acabaria por fracassar ontem ao fim da tarde quando o Administrador Executivo da Sporting SAD, Dr. Guilherme Pinheiro, visivelmente constrangido e embaraçado, transmitiu à Gestifute que o Presidente da Sporting SAD afinal exigia um aumento no preço de 2 milhões de euros: “mais dois milhões ou não há negócio” — o que foi recusado de imediato pelo clube comprador. Em duas palavras: o negócio não fracassou por qualquer chantagem da Gestifute; o negócio fracassou por força de uma exigência adicional inopinada e de última hora ao arrepio das condições já perfeitamente definidas e acordadas.

8. Todos estes factos poderão ser naturalmente confirmados pelos referidos administrador executivo, Dr. Guilherme Pinheiro, e advogado interno, supondo que à sua obrigação de não faltarem à verdade não se sobreponha um outro qualquer dever deslocado de lealdade para quem definitivamente não a merece.”

De acordo com o Mais Futebol, Daniel Podence também terá avançado com a rescisão unilateral do contrato com o Sporting. O jornal desportivo online diz que o avançado de 22 anos enviou a carta de rescisão durante a tarde desta sexta-feira, por e-mail e fax, assim como por correio registado.

De recordar que Daniel Podence também é representado pela Gestifute, empresa de Jorge Mendes que Bruno de Carvalho acusou esta sexta-feira, em conferência de imprensa, de estar a manipular Rui Patrício. O avançado passou grande parte da temporada lesionado, depois de ter fraturado o pé direito ainda na primeira volta.

Para perceber melhor o que está em causa no pedido de rescisão de Rui Patrício, o Observador preparou uma série de artigos que analisam ao pormenor a carta do guarda-redes.

Aqui pode conhecer melhor os argumentos de Rui Patrício:

Das SMS e posts de Bruno de Carvalho ao que não se sabia da Academia: os argumentos de Patrício para a rescisão

As sms enviadas por Bruno de Carvalho ao jogador podem ser lidas em pormenor:

“Este resultado colocou-me num estado de nervos. Tive de ser assistido no hospital”. As 3 mensagens de Bruno reveladas por Rui Patrício

Saiba o que se passou em duas reuniões tensas do presidente do Sporting com o plantel:

“Tresloucado” e “estranho”. Duas reuniões tensas de Bruno de Carvalho com o plantel

E, por fim, pode sempre ler na íntegra a carta de Rui Patrício:

“[BdC] atiçou a ira dos adeptos contra mim”. Leia aqui na íntegra as 34 páginas da rescisão de Rui Patrício e Podence

A Gestifute, empresa de Jorge Mendes que Bruno de Carvalho acusou de estar a manipular Rui Patrício, já respondeu às críticas do presidente do Sporting. “Foi o Sporting que nos procurou e solicitou ajuda para encontrar uma solução para o Rui Patrício”, afirmou a empresa em declarações ao jornal Record.

“A Gestifute era credora do Sporting mas nada pediu ao Sporting”, sublinhou a empresa, reiterando que foi o clube de Alvalade que pediu a intermediação da Gestifute no processo “ao mesmo tempo que deu a garantia que liquidaria dívidas antigas”.

A empresa de Jorge Mendes assegura ainda que “toda a documentação trocada prova a sua boa fé neste processo”.

Pouco mais de meia hora depois, terminou a conferência de imprensa de Bruno de Carvalho no auditório Artur Agostinho. Acompanharemos agora o rescaldo da mesma e eventuais novos desenvolvimentos que poderão surgir ao longo do dia, nomeadamente num tema que não foi aflorado nesta conversa: o afastamento da Mesa da Assembleia Geral por parte do Conselho Diretivo, com a nomeação de uma Comissão Transitória

O presidente da Mesa da Assembleia Geral (MAG) do Sporting, Jaime Marta Soares, disse à agência Lusa que não apresentou, formalmente, a demissão do cargo, mediante comunicação ao Conselho Fiscal do clube lisboeta.

“Para me demitir tinha de ter apresentado um pedido, uma informação ao Conselho Fiscal a dizer me demitia, só assim é que estaria consumada a minha demissão, mas eu nunca o fiz”, esclareceu Marta Soares.

O presidente da MAG, que anunciou em 17 de maio a demissão em bloco daquele órgão, explicou que não apresentou formalmente a demissão ao Conselho Fiscal por considerar que “o comandante é o último a abandonar o navio”.

“Não deixaria o Sporting sem quem tivesse a responsabilidade de consolidar as eleições, de fazer tudo o que tinha de ser feito e isso é a assembleia” que tem essa competência, assinalou Marta Soares.

O presidente da MAG ‘leonina’ lembrou que “mesmo pedindo a demissão, a mesa continua em funções até ser substituída”, pelo que o anúncio do presidente do clube, Bruno de Carvalho, de substituir a MAG e respetivo presidente por uma comissão transitória “é ilegal”.

A direção do Sporting, reunida na quinta-feira, justificou a criação da comissão transitória com base na “renúncia em bloco da MAG e da maioria dos membros do Conselho Fiscal e Disciplinar, e por não terem sido iniciados pelos mesmos os procedimentos legais e estatutários a que estão vinculados e que permitiriam o normal funcionamento do clube e a consequente defesa dos superiores interesses” do clube.

Deste modo, decidiu aquele CD substituir os demissionários Mesa da Assembleia Geral e respetivo presidente, através da criação de uma comissão transitória da MAG, que será composta por Elsa Tiago Judas, advogada, Trindade Barros, advogado, e Yassin Nadir Nobre, empresário.

Lusa

“Espero que olhe para este clube que foi pai e mãe, para uma Direção que desde que está no Sporting nunca teve os ordenados em dia… Tenho pena que não tenha atendido a minha chamada, e não foi hoje, mas deve estar em treinos… Se tivesse atendido, tudo seria diferente”

“O que vai fazer o Sporting se Rui Patrício não voltar atrás? Vai acionar todos os mecanismos legais. Para nós nenhum jogador tem razões para rescindir por justa causa mas há muito tempo que sabemos o que está a ser preparado, com quem, moradas etc. e como devem imaginar temos tudo preparado. Espero que não seja preciso porque não é prestigiante para os jogadores, para os clubes que vão ficar com ele. Para o Sporting, é mais um dia de trabalho – quando diz não, montam-se estes circos. Tinha sido tão fácil para nós, o dinheiro nem é meu, é do Sporting… Fazemos a gestão do Sporting como se o dinheiro fosse nosso, gastamos como se fosse nosso. Aceitar dar a um senhor sete milhões que juridicamente achamos que não tem direito… Quando sairmos do Sporting queremos sair de cabeça erguida e isso para mim seria um crime”