Em menos de oito meses de comercialização na Europa, a segunda geração do Leaf já chegou a casa de 37.000 clientes, o que dá uma média mensal de 4.625 unidades! Significa isto que, somando as vendas da primeira e da segunda geração, há por aí a circular 320.000 Nissan Leaf, 100.000 dos quais só na Europa. É obra – e a confirmação, em números, de que a estratégia zero emissões do construtor nipónico acertou na mouche. Tanto que a própria Nissan faz questão de fazer umas contas mais impressionantes, afirmando que vende um Leaf a cada 10 minutos!

Cá e lá fora. Novo Leaf vende que é um disparate

Como o relógio não pára, a manter-se a procura e a concretizarem-se as vendas, a segunda geração do Leaf poderá suplantar o êxito comercial que foi a primeira e que elevou o modelo ao estatuto de “eléctrico mais vendido no mundo”. Em sete anos de comercialização, o compacto japonês foi entregue a perto de 300.000 clientes, mas a manter-se a actual dinâmica de vendas poderá aproximar-se das 400.000. Porém, estas estimativas exigem uma ressalva: entretanto, a Nissan terá de lidar com uma concorrência crescente. E já a partir de 2019, ano em que a Volkswagen faz a estreia do seu primeiro membro da nova família I.D., o Neo, sendo mais que provável que por essa altura o Model 3 já saia da linha de montagem a um ritmo condicente com a procura. Ora, ao que tudo indica, qualquer uma destas alternativas oferecerá mais por menos. A Volkswagen prometeu vender o I.D. ao preço de um Golf convencional, com uma autonomia entre 400 e 600 km (NEDC). Já a versão standard do eléctrico da Tesla, com motor de 262 cv e apenas tracção atrás, arranca nos 35.000$ (29.700€). Ou seja, menos do que é pedido pelo Nissan Leaf ou pelo Renault Zoe (preços base), oferecendo em troca uma bateria que deverá andar perto dos 60 kWh e uma autonomia de 354 km, segundo a  norma EPA.

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O novo Leaf está à venda em Portugal por valores que arrancam nos 34.400€. Já tivemos um primeiro contacto com o modelo e deixámos-lhe aqui as nossas impressões:

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