A irmã da rainha Máxima da Holanda foi encontrada morta na sua casa em Buenos Aires, Argentina. De acordo com o jornal La Nación, Inés Zorreguieta Cerruti, de 34 anos, morreu na noite de quarta-feira. A polícia já está a investigar o caso.

Fonte do governo holandês confirmou a notícia da morte da irmã mais nova da monarca ao jornal argentino: “Confirmo que Inés Zorreguieta, irmã da rainha Máxima da Holanda, morreu na quarta-feira durante a noite. Presume-se que se tenha tratado de suicídio”, disse, sem acrescentar mais detalhes.

Numa mensagem do Serviço de Informação do Governo Holandês, a Casa Real diz que Máxima está “chocada e muito triste” pela perda da irmã, lê-se no El Mundo. Nas primeiras horas da manhã, a polícia esteve no local a coordenar a operação de investigação. Inés Zorreguieta sofria de vários problemas de saúde, entre os quais “grave depressão” e distúrbios alimentares. Apesar de se falar em suicídio, as causas da morte ainda não foram apuradas pelas autoridades.

O primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, enviou os seus sentimentos a Máxima e mostrou “surpresa” com a morte inesperada da jovem. “A morte repentina da irmã da rainha é um grande choque, é uma notícia tremendamente triste e comovente, que é difícil de entender para aqueles que são deixados para trás“, afirmou. O político desejou ainda à rainha e à sua família “toda a força necessária para ultrapassar esta terrível perda”.

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Nos últimos tempos, a vida de Inés foi complicada, tanto pelos problemas de saúde, como também devido à perda do pai, Jorge Zorreguieta, a 8 de agosto de 2017, aos 89 anos, devido a um cancro. Na altura, a rainha Máxima viajou até Buenos Aires para passar os últimos momentos com o pai, uma vez que os médicos a avisaram de que o seu estado de saúde era debilitado. A morte inesperada da irmã não permitiu que isso acontecesse.

Rainha Máxima rodeada de amigos, em Buenos Aires, depois da cerimónia fúnebre do pai, Jorge Zorreguieta

Não se sabe ainda quando se vai realizar o funeral de Inés, nem quando a rainha viaja para a Argentina. A participação de Máxima no Festival da Holanda foi cancelada, bem como a sua presença na inauguração de um novo centro do Hospital Universitário de Groningen.

A irmã mais nova da monarca estudou Psicologia na Universidade de Belgrano, em Buenos Aires, e entre 2009 e 2011 trabalhou na sede da ONU do Panamá, onde desempenhou funções em várias áreas, desde investigação e análise a Recursos Humanos e Comunicação. Em 2012 voltou à Argentina, depois de se separar do companheiro, altura em que o seu nome começou a surgir na imprensa. A “irmã protegida” de Máxima estava a ser tratada numa clínica devido aos distúrbios alimentares. Anos mais tarde, em 2014,  passou a fazer parte do Ministério do Desenvolvimento Social, em Buenos Aires.