Pelo menos 109 mortos e mais de 200 desaparecidos é o último balanço da erupção do vulcão de Fogo, no sul da Guatemala, no domingo passado, disseram na quinta-feira as autoridades. No balanço anterior, as autoridades contabilizaram pelo menos 101 mortos.

Mais de 96 horas após a erupção, que cobriu as aldeias circundantes de cinzas incandescentes e lava, o Ministério das Relações Exteriores da Guatemala solicitou na quinta-feira ajuda internacional. A ministra Sandra Jovel indicou que todas as missões diplomáticas de países na Guatemala e a cooperação internacional já foram oficialmente informados da abertura da receção de ajuda.

As necessidades descritas por Jovel incluem “equipamentos para abrigo, rações alimentares, material de limpeza pessoal, analgésicos e antibióticos, filtros de água, casas de banho móveis, telecomunicações, infraestruturas de serviços, equipamento médico, cirúrgico, hospitais de campanha e assistência médica”. Há outros dois vulcões ativos na Guatemala: o Santiaguito (oeste) e o Pacaya (a 20 quilómetros a sul da capital). Este pequeno país da América central situa-se no “anel de fogo do Pacífico”, uma zona que concentra cerca de 90% da atividade sísmica terrestre.

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