O primeiro-ministro lançou esta segunda-feira no Massachusetts Institute os Technology (MIT), o “programa 20/30” de cooperação desta instituição norte-americana com universidades portuguesas, que terá como principal componente na próxima década a área da inteligência artificial.

António Costa visitou esta prestigiada instituição universitária do estado do Massachusetts na companhia do ministro da Ciência e do Ensino Superior, Manuel Heitor, no primeiro ponto do seu segundo dia de presença nos Estados Unidos.

De acordo com os responsáveis do programa de cooperação Portugal/MIT Dewa Newman e Bruce Tidor, a segunda fase do programa 20/30 de cooperação, depois de uma vocacionada para doutoramentos, será agora virada para as áreas da investigação, designadamente “datascience” e “machinelearning” – dois setores de ponta no domínio da automação.

“O futuro chega mais cedo do que o previsto. Só os que se prepararem para o futuro podem beneficiar”, declarou o primeiro-ministro no final da sua visita ao MIT, perante uma plateia de cerca de duas centenas de estudantes.

Antes, o ministro da Ciência e do Ensino Superior, Manuel Heitor, referiu que o programa até 2030 envolverá cerca de 120 milhões de euros (60 milhões no MIT e outros 60 milhões em Portugal) e procurou deixar uma garantia sobre a linha política do Governo português.

“Queremos virar a nossa cooperação para o futuro, para a criação de novos trabalhos, trabalhos que neste momento ainda desconhecemos que possam existir”, declarou o ministro da Ciência e do Ensino Superior.

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