O mercado dita sempre a sua lei e as versões que atraem menos clientes, mais cedo ou mais tarde, estão condenadas a desaparecer. Vem isto a propósito do Range Rover Evoque, que a partir do Model Year 2019, ou seja a partir do terceiro trimestre de 2018, fica limitado às versões Convertible, o descapotável da família, e à de cinco portas, a mais familiar e a com maior aceitação junto do público. Mas se estas duas seguem em frente, para trás fica a versão de três portas, também denominada coupé. Ao que parece, há cada vez menos clientes em busca de SUV com o mesmo espaço interior, mas com pior acesso aos bancos traseiros.

Segundo um porta-voz da marca inglesa, pertença do indiano Tata, à também britânica revista Autocar, “a partir do próximo Model Year a Land Rover vai optimizar os custos, deixando cair a versão que menos vende da gama Evoque, concentrando-se naquelas que mais vendem”.

Curiosamente, a quebra nas vendas do Evoque de três portas iniciou-se com o início de uma versão que ela mesmo originou, o Convertible, o descapotável de três portas. De pedra e cal continua o Range Rover Evoque de cinco portas, que continua a representar 95% das vendas, à escala global.

Livre do machado (dos cortes) está de momento o Evoque descapotável, que apesar de ter vendas residuais, continua a impor-se por uma questão de imagem. Contudo, toda esta atenção à viabilidade financeira do Evoque tem uma razão de ser, que se prende com o ciclo de vida do modelo que salvou a Range Rover, pois tudo indica que uma nova geração está a ser preparada. Obviamente, dificilmente recorrerá à versão de três portas, a menos que seja para servir de base para o cabriolet.

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