Este ano, raros foram os líderes políticos e partidários que não escolheram celebrar o 10 de junho junto de comunidades portuguesas fora de Portugal: Marcelo e Costa foram aos Estados Unidos da América, Assunção Cristas a Paris e Rui Rio escolheu a Guiné-Bissau. Numa visita de três dias, que termina esta terça-feira, houve tempo para encontros com dirigentes políticos, desde o primeiro-ministro e o Presidente da República, passando pelo embaixador de Portugal na Guiné-Bissau, assim como visitas a um hospital, uma faculdade de Direito, uma homenagem aos militares portugueses que morreram na Guiné-Bissau, e ainda uma visita a um orfanato.

Houve, contudo, tempo para um pé de dança com um grupo de crianças, a fazer lembrar o célebre momento de dança protagonizado por Marcelo Rebelo de Sousa na visita de Estado a Moçambique há dois anos. Marcelo não hesitou em levar as mãos à cabeça e à anca para acompanhar as crianças da Escola Portuguesa em Maputo, já Rui Rio foi mais discreto, e caprichou antes no movimento de pés — ao jeito do twist. As imagens do momento foram captadas pela PSD TV.

“Entendi que devia estar presente junto das comunidades portuguesas fora de Portugal e particularmente num país de língua oficial portuguesa e conto levar daqui uma fotografia exata do que é a situação da Guiné-Bissau e dos caminhos que a Guiné tem em mente em termos de desenvolvimento do país”, explicou aos jornalistas, em declarações captadas pelas câmaras da PSD TV. Segundo a agência Lusa, Rio visitou escolas, hospitais e reuniu-se com vários dirigentes políticos. Esta terça-feira, último dia da visita, após um encontro com presidente do parlamento guineense, Cipriano Cassamá, e com alguns deputados do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), disse ter esperança de que a Guiné-Bissau esteja a iniciar um novo trajeto e sublinhou a necessidade de cooperação entre os partidos guineenses para melhorar a vida da população.

“Aquilo que eu tenho para dizer é que, sinceramente, tenho esperança que a Guiné esteja a iniciar um novo trajeto que leve a que situações que vejo de grandes carências, como vi no orfanato e particularmente no hospital, possam ser ultrapassadas, com a ajuda internacional seguramente, mas com o empenho das autoridades da Guiné e do povo como um todo”, disse.

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