Este sábado celebra-se o Dia da Libertação de Impostos. Isto é, a partir de 16 de junho, tudo o que o contribuinte ganhar em termos líquidos é exclusivamente para si, já que até agora, em média esteve a trabalhar para pagar os seus impostos ao Estado.

De acordo com a consultora Deloitte, os portugueses tiveram de trabalhar durante 168 dias só para cumprirem as suas obrigações fiscais. Mais dias do que outros países da União Europeia, entre eles Espanha (152), Irlanda (144), Polónia (149) e Reino Unido (151). A Roménia foi o país onde os contribuintes estiveram menos dias a pagar os seus impostos: 124.

Mas há ainda contribuintes de outros Estados-membros que vão continuar a trabalhar para pagar ao Fisco, nomeadamente Alemanha (174), Grécia (187), Itália (189), Dinamarca (200) e França (208).

No ano passado, o Dia da Libertação de Impostos chegou mais cedo, mais concretamente a 11 de junho, segundo o estudo “The tax burden of typical workers in the EU 28” (“O fardo fiscal dos trabalhadores médios na Europa a 28”) do Instituto Económico Molinari.

Este é um cálculo que já se faz há vários anos em países europeus e nos Estados Unidos. No caso da Deloitte, o método utilizado este ano para chegar ao Dia da Libertação Fiscal foi “dividir o ano em duas partes, num rácio correspondente à proporção do montante total de impostos arrecadado e o rendimento nacional líquido”.

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