A Taxify está a recrutar motoristas para iniciar a expansão para o Porto. A empresa da Estónia — que chegou a Lisboa em janeiro para concorrer com a Uber e Cabify — conta com mais de mil motoristas registados na capital, mas os planos de expansão passam por operar no norte.
Na Taxify, os custos das viagens incluem um valor base de de início de viagem de um euro, a que se somam 0,66 euros por quilómetro e 0,10 euros por minuto. A grande aposta do serviço parece estar nos motoristas, a quem cobra 15% de comissão por viagem, menos do que as concorrentes (que cobram cerca de 25%).
A empresa completou recentemente uma ronda de investimento de 151 milhões de euros liderada pelo grupo automóvel Daimler.“Esta ronda de investimento mais recente permitirá avançar com o lançamento da Taxify no Porto nas próximas semanas”, afirmou David Silva, responsável pela Taxify em Portugal.
A empresa considera-se a “plataforma mais económica do mercado, com uma tarifa base 10% mais baixa do que o principal concorrente”, diz o comunicado divulgado esta segunda-feira. Com mais de 10 milhões de utilizadores em mais de 20 países, a Taxify foi fundada por Markus e Martin Villig, em 2013.
Em abril, o Presidente da República vetou o diploma de regulação dos transportes em veículo descaracterizado a partir de plataforma eletrónica (os chamados TVDE, que abrangem empresas como a Uber, a Cabify e a Taxify). Marcelo Rebelo de Sousa pediu ao Parlamento que alcançasse mais “equilíbrio” no tratamento dos operadores de transportes, atrasando a entrada em vigor do documento que vai regular a Uber, Cabify e Taxify.
Presidente veta lei que regulariza Uber e outras plataformas de transporte individual