Antes da sua partida para o Campeonato do Mundo de Futebol, o Special One rumou a uma escola de Londres, com o seu XF Sportbrake cheio de kits de futebol para oferecer aos alunos da escola primária de Bishop Gilpin Church, em Londres. A ideia, que partiu da Jaguar, seria surpreender as crianças com um visitante inesperado que, para mais, levava na bagageira novos equipamentos de futebol, para entregar aos mais novos, sendo esse o culminar de uma aula inspiradora.

José Mourinho, que foi professor de Educação Física no ensino secundário durante cinco anos, antes de embarcar na carreira de treinador de futebol, mostrou-se feliz por voltar ao ambiente escolar:

Regressar à escola como aluno ou como professor traz-me muitas recordações especiais. É aqui que criamos a nossa identidade e desenvolvemos a nossa personalidade e princípios. É o melhor período da vida”, confessou aos pequenos.

Perante esta “abertura”, os pequenos não se inibiram de bombardear o treinador do Manchester United com questões. Algumas até algo embaraçosas. Sem papas na língua – ao estilo de Mourinho, portanto –, perguntaram-lhe quais eram as melhores recordações que tinha do tempo de estudante, do Dia do Pai e qual tinha sido o jogador mais desobediente com quem trabalhou. Houve até um miúdo que, talvez imbuído pelo espírito comercial da acção, se atreveu a perguntar-lhe se podia fazer um donativo para patrocinar a maratona da escola…

Antes de se despedir dos petizes, o treinador português ainda abriu o jogo, quanto às expectativas que tem em relação ao Mundial de Futebol. Para Mourinho, França, Brasil, Argentina e Espanha são as selecções favoritas ao título, mas pode haver surpresas pelo meio: “Há grupos com bons jogadores, mas os bons jogadores nem sempre fazem uma boa equipa. Às vezes os grupos menos bons, em teoria, podem fazer equipas boas. Por exemplo, Portugal no Euro estava longe de ter os melhores jogadores mas conseguiu.”

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