Os ministros dos países produtores de petróleo chegaram a acordo esta sexta-feira para aumentar a produção em cerca de 600 mil barris por dia, uma decisão que é vista como modesta para conter a subida dos preços do petróleo no mercado, depois de dois anos de acordo para moderar a produção.

Com os preços a subir, os mercados emergentes e países consumidores como os Estados Unidos pediam o aumento da produção tendo em vista a descida do preço. Durante estes anos, alguns países produtores, como é o caso do Irão e da Venezuela, questionaram o acordo, pressionados pela falta de receitas da venda de petróleo, fundamentais para os seus orçamentos.

Agora, depois de uma reunião intensa, a Arábia Saudita e a Rússia conseguiram arrancar um acordo dos restantes membros da Organização dos Países Produtores de Petróleo (OPEP) para aumentar a produção em um milhão de barris por dia, mas como alguns dos membros não têm ainda capacidade para o fazer, a produção só deverá subir para 600 mil barris por dia.

Na prática, este acordo representa cerca de meio ponto percentual da procura mundial.

Alguns dos membros da OPEP têm reclamado publicamente que os preços elevados reduzem a procura, porque incentivam os países consumidores a procurar fontes de alternativas de energia.

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