O presidente suspenso do Sporting, Bruno de Carvalho, afirmou esta sexta-feira que não vai participar na assembleia-geral do clube, que se realiza este sábado, e que não volta ao Sporting e nunca mais se recandidata à presidência caso seja destituído, mas diz também que caso isso não aconteça, os seus opositores, em especial Jaime Marte Soares, têm de abandonar o clube. Bruno de Carvalho diz que Marta Soares “embirrou com a palavra ‘significa'” no boletim de voto.

Numa entrevista à RTP a menos de 15 horas da realização da assembleia-geral do clube, Bruno de Carvalho manteve a postura combativa que o tem caracterizado ao longo de todo este processo, acusou os juízes de terem decidido sobre as providências cautelares ouvindo apenas uma parte — que não era a sua —  e chegou a acusar os juízes de vestirem “outras causas que não sejam a causa da justiça”.

Em relação à reunião magna deste sábado, o presidente suspenso do Sporting disse que caso seja votada pelos sócios a sua destituição não volta ao Sporting e não se voltará a recandidatar. “Se a assembleia-geral decorrer dentro da normalidade e eu for destituído, eu nunca mais ponho os pés no Sporting, nunca mais me recandidato ao Sporting”, avançou.

Porém, Bruno de Carvalho não deitou a toalha ao tapete. O responsável disse que caso não seja votada a sua destituição, Jaime Marta Soares e os seus opositores têm de abandonar o clube, e todas as comissões que foram criadas para a gestão do clube durante a sua gestão têm de ser extintas, tal como todos os processos que foram apresentados contra si. Porque receia que os órgãos sociais que estão contra ele o possam suspender de sócio, mesmo que ganhe o referendo de sábado.

O presidente suspenso do Sporting não deixou, no entanto, de atacar o seu principal opositor, o presidente da mesa da assembleia-geral. “Eu é que tenho de engolir sapos e grandes, porque ele [Jaime Marta Soares] é grande. Eu continuo grande, mas não tanto”.

Além do ataque pessoal, Bruno de Carvalho falou ainda sobre o boletim de voto, dizendo que Jaime Marta Soares “embirrou com a palavra significa” que estaria no boletim, como forma de clarificar as consequências do voto para o conselho diretivo, que Bruno de Carvalho lidera.

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