O cargueiro dinamarquês Alexander Maersk, transportando 108 migrantes resgatados na sexta-feira ao largo da Líbia, foi finalmente autorizado a atracar em Pozzalo, depois de três dias de espera frente a este porto do sul de Itália. A agência France Presse constatou que o navio começou pouco a entrar no porto depois das 23:00 locais (22:00 de Lisboa), puxado por um rebocador.

A embarcação mudou de rota na sexta-feira de manhã, para socorrer 113 pessoas ao largo da Líbia. No sábado, cinco dos migrantes (quatro crianças e uma grávida), foram desembarcados na Sicília.

[FrameNews src=”https://s.frames.news/cards/travessia-do-mediterraneo/?locale=pt-PT&static” width=”300px” id=”737″ slug=”travessia-do-mediterraneo” thumbnail-url=”https://s.frames.news/cards/travessia-do-mediterraneo/thumbnail?version=1528738737611&locale=pt-PT&publisher=observador.pt” mce-placeholder=”1″]

A ministra para a Imigração e Integração dinamarquesa, Inger Stjøberg, tinha divulgado a sua intenção de escrever ao ministro do Interior italiano, Matteo Salvini, para lhe solicitar que agisse de forma a que os migrantes não continuem no barco.

Salvini, que também é vice-primeiro-ministro e chefe do partido de extrema-direita Liga, reafirmou esta segunda-feira que não aceitaria nos portos italianos mais navios humanitários das organizações não-governamentais que socorrem migrantes ao largo da Líbia.

O ministro italiano já tinha recusado a entrada nos portos dos navios Aquarius (63o migrantes a bordo) e Lifeline (224 pessoas a bordo). O Aquarius acabaria por seguir para Espanha.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR