O navio de resgate da ONG alemã Lifeline vai atracar na ilha de Malta e parte dos 234 migrantes que transporta vão ser recebidos em Itália, declarou o presidente do Governo italiano, Giuseppe Conte.

Segundo o chefe do Governo, o primeiro-ministro maltês, Joseph Muscat, confirmou, durante uma conversa telefónica, que o navio, que está há cinco dias à espera de autorização de desembarque depois de ter sido rejeitado pelos dois países, atracará em Malta.

A embarcação será investigada para “averiguar a sua nacionalidade efetiva e se a tripulação respeitou as regras de direito internacionais”, adiantou Conte. “Itália fará a sua parte e acolherá uma quota dos imigrantes que estão no Lifeline, com a esperança de que outros países europeus façam o mesmo”, sublinhou o presidente italiano.

Malta e Itália recusaram a entrada do navio nos seus portos argumentando que o Lifeline tinha atuado de forma incorreta e que não seguiu as ordens do centro de comando italiano que coordena os resgates no mar.

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No início deste mês, Espanha acolheu 629 migrantes do navio humanitário francês Aquarius, que também fora rejeitado por Malta e Itália.

Situação dos passageiros a bordo do Lifeline agrava-se devido ao mau tempo