O Supremo Tribunal espanhol confirmou as acusações de rebelião, peculato e desobediência ao ex-presidente da Catalunha, Carles Puigdemont, proferidas pelo juiz Pablo Llarena.

Além de Puigdemont, estão agora acusadas 14 pessoas. Entre elas, o ex-vice-presidente Oriol Junqueras, sete ex-conselheiros, a ex-presidente do parlamento, Carme Forcadell e o ex-presidente da Assembleia Nacional catalã, Jordi Sanchez.

As acusações vêm na sequência da tentativa de criar um estado independente, após a realização de um referendo de autodeterminação da região catalã, a 1 de outubro de 2017. Puigdemont e a sua equipa governativa, que estavam na liderança do executivo catalão desde janeiro de 2016, foram destituídos pelo governo central de Madrid após a declaração unilateral de independência de uma “República catalã”, feita em Barcelona a dia 27 de outubro do ano passado.

Ministério Público alemão faz novo pedido de extradição de Puigdemont

No início de junho, o Ministério Público alemão fez um novo pedido de extradição de Puigdemont para Espanha. O Ministério Público alemão pediu igualmente que Puigdemont regresse à prisão por considerar que persiste o risco de fuga. A decisão final caberá, no entanto, ao tribunal de Schleswig-Holstein, na região norte da Alemanha, que, até à data, se tem mostrado cético em relação à validade das acusações apresentadas contra Carles Puigdemont ao abrigo da lei alemã.

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