A imprensa espanhola garante esta quinta-feira que o Real Madrid baixou a cláusula de rescisão de Cristiano Ronaldo para facilitar a saída do jogador português. O valor a cobrir terá sido reduzido de 1000 milhões para 120 milhões de euros, mas a medida não se aplica a todos os clubes: se Barcelona e PSG quiserem levar o avançado para a Catalunha ou para Paris, terão mesmo de pagar o valor original.

Os jornais desportivos espanhóis acrescentam que após Cristiano Ronaldo ter colocado o mundo do futebol a questionar qual seria o seu futuro – depois da final da Liga dos Campeões, ainda no relvado de Kiev -, Manchester City, Arsenal, Chelsea e AC Milan terão sido os clubes a abordar o empresário Jorge Mendes. Todos eles terão demonstrado disponibilidade em pagar, precisamente, 120 milhões de euros pelo capitão da Seleção Nacional, mais 40 milhões/ano em salários.

Fisco, promessas, cláusulas por objetivos, Neymar e Messi: o que pode levar Ronaldo a sair?

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A novela à volta do futuro de Cristiano Ronaldo começou a 26 de maio, depois do Real Madrid vencer o Liverpool na final da Liga dos Campeões. Ainda no relvado de Kiev, o jogador português declarou: “Foi muito bonito jogar em Madrid”. A imprensa desdobrou-se em cenários, os clubes contactaram Jorge Mendes e Ronaldo – mesmo sem fazer uma ótima exibição na final da Champions – foi o jogador mais falado no dia a seguir à final. Mas depois, dele, nada mais se ouviu. Viajou para a Rússia, juntou-se aos trabalhos da seleção e não voltou a comentar o seu futuro.

Agora, surge um novo capítulo da história. Se até aqui o PSG era o principal pretendente de Cristiano Ronaldo, o valor substancialmente inferior que é pedido aos outros clubes pode ser fulcral para o futuro do capitão português.

Mas há uma opinião conhecida: a da mãe, Dolores Aveiro.

Dolores Aveiro sobre o futuro de Cristiano Ronaldo: “Não me importava de que fosse para Paris mas preferia que voltasse a Manchester”