Carles Puigdemont e os 13 membros do seu anterior governo vão ter que pagar uma fiança de 2,1 milhões de euros na sequência do processo por rebelião, peculato e desobediência de que foram acusados na quarta-feira. Segundo a decisão desta sexta-feira do juiz Pablo Llarena, os suspeitos têm dois dias para efetuar o pagamento caso contrário os seus bens serão arrestados até perfazer o valor total, avança o El Pais.

O Supremo Tribunal espanhol confirmou as acusações de rebelião, peculato e desobediência ao ex-presidente da Catalunha, Carles Puigdemont, proferidas pelo juiz Pablo Llarena, na última quarta-feira. Além de Puigdemont, estão agora acusadas 13 pessoas. Entre elas, o ex-vice-presidente Oriol Junqueras, sete ex-conselheiros, a ex-presidente do parlamento, Carme Forcadell e o ex-presidente da Assembleia Nacional catalã, Jordi Sanchez.

As acusações vêm na sequência do referendo para a independência da Catalunha, a 1 de outubro de 2017. Puigdemont e a sua equipa, que estavam na liderança do executivo catalão desde janeiro de 2016, foram destituídos pelo governo central de Madrid após a declaração unilateral de independência da “República Catalã”, a dia 27 de outubro de 2017, em Barcelona.

Puigdemont acusado de rebelião, peculato e desobediência

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