O empresário brasileiro Eike Batista foi condenado a 30 anos de prisão na sequência do processo Lava Jato no Rio de Janeiro, numa investigação apelidada de Operação Eficiência. A decisão foi tomada esta segunda-feira pela juiz Marcelo Bretas. O advogado do empresário já informou que vai recorrer.

Em causa estava a acusação de suborno ao então Governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (do PMDB), no valor de 16.5 milhões de dólares (14.2 milhões de euros) através de uma conta no Panamá. Em troca, o Governador ter-lhe-á garantido contratos com o governo estadual.

No mesmo processo o Governador do Rio foi condenado a 22 anos e oito meses de prisão, juntamente com a ex-primeira dama, Adriana Ancelmo, o ex-secretário Wilson Carlos e o seu braço direito, Carlos Miranda.

A investigação acusa Eike Batista de ter celebrado um contrato fictício, em 2011, de compra e venda de uma mina de ouro. O processo acabou por levar à detenção de Batista no final de Janeiro de 2017, passando a prisão domiciliária em Abril.

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O magnata brasileiro que fez a sua fortuna na indústria mineira e petrolífera, chegou a ser, em 2012, o sétimo homem mais rico do mundo e o mais rico do Brasil, com uma fortuna avaliada pela Forbes em 35 mil milhões de dólares. O conglomerado que liderou acabou por ter perdas enormes levando à insolvência da empresa.

Cela partilhada para aquele que já foi o 7º mais rico do mundo