Portugal espera financiar-se em, pelo menos, 4.750 milhões de euros neste trimestre, entre três idas ao mercado para emitir Bilhetes do Tesouro (BT) e um leilão de Obrigações do Tesouro (OT), foi esta terça-feira anunciado.

Nas linhas da atuação do terceiro trimestre, divulgadas esta terça-feira, a Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) prevê “emissões de OT através de leilões, sendo esperadas colocações de 1.000 a 1.250 milhões de euros por leilão”.

Estes leilões de OT “terão a participação dos Operadores Especializados de Valores do Tesouro (OEVT) e Operadores de Mercado Primário (OMP) e poderão ser realizados à segunda, quarta ou quinta quartas-feiras de cada mês após anúncio do montante indicativo e linhas de OT a reabrir até três dias úteis antes da respetiva data de leilão”, explica o IGCP.

No financiamento de curto prazo, a agência liderada por Cristina Casalinho define um calendário de três idas ao mercado para emissão de BT.

Em 18 de julho, o IGCP prevê realizar dois leilões de BT, a seis e a 12 meses, com um montante indicativo entre os 1.500 milhões e os 1.750 milhões de euros.

Já em 15 de agosto, a agência avança com mais dois leilões de BT, a três e a 11 meses, com um montante indicativo entre os 750 milhões e os 1.000 milhões de euros.

Por fim, em 19 de setembro, realiza-se o último duplo leilão de BT previsto, com maturidades a seis a 12 meses e com um montante indicativo entre os 1.500 milhões de euros e os 1.750 milhões de euros.

“O IGCP acompanhará ativamente a evolução das condições de mercado, podendo introduzir ajustamentos às presentes linhas de atuação”, assegura.

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