O presidente iraniano, Hassan Rohani, insistiu na quarta-feira em Viena na salvaguarda do acordo sobre o programa nuclear do seu país, ameaçado desde que os Estados Unidos denunciaram o compromisso firmado em 2015, precisamente na capital austríaca.

Numa conferência de imprensa conjunta com o chefe de Estado austríaco, Alexander Van der Bellen, Rohani voltou a falar na manutenção do acordo assinado pelo Irão e pelos países com assento no Conselho de Segurança da ONU, mais a Alemanha, e que visa restringir a capacidade do Irão em desenvolver armas nucleares, em troca de um levantamento das sanções económicas.

“Enquanto for possível para o Irão, continuaremos a fazer parte do acordo, não deixaremos o JCPOA [Plano de Ação Conjunta], com a condição de que também possamos aproveitá-lo”, disse.

“Se os outros signatários, para além dos Estados Unidos, puderem garantir os interesses do Irão, o Irão permanecerá no JCPOA”, insistiu.

Desde que o Presidente norte-americano, Donald Trump, denunciou o acordo nuclear em maio, os Estados Unidos ameaçaram de sanções todos aqueles que negoceiem com Teerão.

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