Adisak Wongsukchan passou os últimos 17 dias a rondar a gruta de Tham Luang, onde estava preso o seu filho de 14 anos, Akarat Wongsuchan. A cada dia que passava, Adisak só pensava como o filho poderia sobreviver e lidar com escuro e as temperaturas da gruta. Será que tinha comida? Será que conseguiria beber água? Todas as dúvidas se dissiparam. Na terça-feira, após o resgate, Adisak confessou à CNN que estava “muito feliz e agradecido” por todo o esforço que permitiu que o seu filho fosse salvo. E disse estar ansioso para revê-lo: “Eu só quero abraçá-lo…e dizer-lhe que estou muito feliz“.

O filho de Wongsukchan já tinha sido libertado nesta segunda-feira, mas nem isso o demoveu de continuar no local onde decorria o salvamento. Esta terça-feira Adisak fez questão de agradecer, um a um, a todas as pessoas com quem se cruzou no caminho enquanto estava a sair da zona de resgate, junto à caverna.

À CNN, Wongsukchan disse que apesar do filho já estar no hospital de Chiang Rai, optou por ficar com as famílias cujos filhos ainda estavam dentro da gruta até ao final da operação, esta terça-feira, já que sabia como os momentos finais do resgate podiam ser angustiantes. “Prometi aos outros pais, aos cinco, que esperava por eles para sairmos juntos. Que não ia deixá-los. Vamos todos juntos”.

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