Elsa Judas, a advogada que foi nomeada no mês passado por Bruno de Carvalho para presidir à Comissão Transitória da Mesa da Assembleia Geral do Sporting, foi suspensa de sócia na sexta-feira, avançou o Correio da Manhã esta terça-feira.

O órgão a que Elsa Judas presidia tinha como objetivo substituir os elementos demissionários da direção do ex-presidente do clube.

Trindade Barros e Yassin Madatali, membros da comissão transitória que foi considerada ilegal, também foram suspensos, estando os três proibidos de entrar nas instalações de Alvalade e podendo ter de responder a um processo crime por usurpação de funções. Em causa está a tentativa de substituir a MAG, que foi liderada por Jaime Marta Soares e que se realizou no dia 23 de junho.

Segundo o Jornal Económico, a advogada vai ser alvo de um processo disciplinar da Comissão de Fiscalização do Sporting, “por falsificação da data da convocatória” da AG comum ordinária, que tinha sido marcada para 17 de junho de 2018 com o objetivo de aprovar o orçamento da próxima época, analisar a situação do clube e esclarecer os sócios. No entanto, essa AG não se chegou a realizar por decisão do tribunal. Elsa Judas terá sido notificada esta terça-feira sobre o processo, onde se refere que a advogada assinou a convocatória a 31 de maio quando só tinha sido nomeada no dia seguinte, 1 de junho, e ainda se encontrava suspensa de sócia pelo não pagamento de quotas há quase 10 anos.

Na altura da nomeação para a Comissão Transitória, Elsa Judas e Trindade Barros não teriam as quotas em dia: a advogada pagou-as às 23h59 do dia 31 de maio, enquanto Trindade Barros só fez o pagamento no dia seguinte.

Os três elementos não podem candidatar-se às eleições para os órgãos sociais do Sporting, que se realizam a 8 de setembro. Na corrida já estão Frederico Varandas, Pedro Madeira Rodrigues, Dias Ferreira, Fernando Tavares Pereira e Bruno de Carvalho.

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