O primeiro-ministro, António Costa, que estará acompanhado dos ministros dos Negócios Estrangeiros e da Defesa, cumpre esta quarta-feira o primeiro de dois dias de uma desafiante cimeira da NATO, na qual as contribuições dos Aliados serão o tema ‘quente’.

A preenchida agenda do primeiro-ministro, António Costa, na visita a Bruxelas arranca às 11:30 locais (10:30 em Portugal continental) com o descerrar de placa alusiva à inauguração da delegação portuguesa na novíssima sede da NATO, em Bruxelas.

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Acompanhado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, e pelo ministro da Defesa, Azeredo Lopes, António Costa será recebido pelo secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, antes de participar numa reunião do Conselho do Atlântico Norte dos Chefes de Estado e de Governo que se adivinha longa.

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Em cima da mesa estarão temas menos fraturantes, como a adaptação da estrutura de comandos da NATO, a luta contra o terrorismo, a defesa cibernética, a iniciativa da prontidão, ou a adesão à Aliança da República da Macedónia do Norte, e outros mais polémicos, como a questão da partilha de custos e responsabilidades entre os Aliados.

Na reunião de quarta-feira, o secretário-geral da NATO deverá repetir o tom otimista e moderado que escolheu para a conferência de imprensa de terça-feira, desmistificando a questão repetidamente levantada pela administração norte-americana de Donald Trump sobre a fraca contribuição dos Aliados europeus para o orçamento da Organização do Tratado do Atlântico Norte.

Concluída a reunião, os governantes irão ‘mudar-se’ para o Museu Real de Arte e História, localizado no Parque do Cinquentenário, onde terão lugar três jantares paralelos.

O primeiro irá reunir à mesa os chefes de Estado e de Governo dos Aliados, o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, e o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, para um debate sobre a importância da relação entre as entidades europeias e a Aliança Atlântica, assim como a relação desta com a Rússia.

No ‘menu’ constam outros temas como a Coreia do Norte e os desafios provenientes do sul, nomeadamente a importância do ‘hub’ de Nápoles na coordenação de informação entre os Aliados. Aos ministros dos Negócios Estrangeiros caberá abordar a estabilidade a sul, enquanto os da Defesa discutirão a Rússia.