Graça Machel, viúva do histórico Presidente da África do Sul, Nelson Mandela, e do primeiro Presidente de Moçambique, Samora Machel, tomou posse esta quarta-feira como membro do Conselho de Estado moçambicano.

Machel, que é ativista social pelos direitos da criança e mulher é um dos três novos elementos deste orgão de consulta do Presidente da República de Moçambique, juntamente com Isac Chande, advogado, ex-ministro da Justiça, que entra no órgão por inerência das funções de Provedor de Justiça, e Rahil Kan indicado pelo principal partido da oposição, a Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), em substituição de Jeremias Pondeca, assassinado em outubro de 2016, em Maputo.

No discurso da tomada de posse dos três novos elementos do Conselho de Estado, no gabinete presidencial, em Maputo, o Presidente moçambicano Filipe Nyusi deixou o pedido para que atuassem sem “cores partidárias ou preconceitos”.

O Conselho de Estado moçambicano é constituído pelo atual e anteriores presidentes do parlamento, antigos Presidentes da República, o primeiro-ministro, o presidente do Conselho Constitucional, o Provedor de Justiça, o segundo candidato mais votado nas eleições presidenciais, sete figuras escolhidas pelo parlamento e ainda por figuras escolhidas pelo Presidente da República e assembleia.

Continua por preencher o lugar deixado vago pelo ex-líder da Renamo e segundo candidato mais votado nas presidenciais, Afonso Dhlakama, nota a Agência de Informação de Moçambique (AIM). Dhlakama morreu a 3 de maio devido a complicações de saúde.

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