Um ataque suicida num comício em Pashawar, no Paquistão, esta terça-feira, provocou pelo menos 13 mortos e 54 feridos, avançaram os jornais locais, citados pelo The Telegraph.

Entre as vítimas mortais está o político paquistanês Haroon Bilour, candidato do Partido Nacional Awami (ANP), que estava a falar com os seus apoiantes no momento da explosão. Bilour ainda foi transportado para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos.

Shafqat Malik, oficial da polícia, disse à agência AFP que “de acordo com a investigação inicial, trata-se de um ataque suicida que tinha Haroon Bilour como alvo”. O partido de esquerda tem demonstrado oposição aos Taliban e outros grupos extremistas semelhantes.

Antes do ataque, um porta-voz da unidade nacional militar tinha alertado para as ameaças à segurança antes das eleições nacionais marcadas para o dia 25 de julho.

Haroon Bilour era filho de Bashir Ahmed Bilour, uma figura importante do ANP, que também foi morto num ataque suicida durante uma reunião do partido em 2012.

O líder da ANP, Mian Iftikhar Hussain, já se pronunciou sobre o ataque e disse que este teve o objetivo de “atrapalhar a democracia e atrasar as eleições marcadas para 25 de julho”.  Já Imran Khan, líder do Paquistão Tehreek-e-Insaf (PTI), também condenou o ataque.  “Todos os partidos políticos e seus candidatos devem ter segurança adequada durante as campanhas eleitorais do Estado”, escreveu no Twitter.

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