A Docapesca iniciou esta quinta-feira uma campanha de promoção do carapau, com o objetivo aumentar o consumo da espécie e o rendimento dos pescadores, garantindo a sustentabilidade do pescado.

“Se o carapau for mais consumido e divulgado pelos seus aspetos positivos, o preço médio aumenta e, consequentemente, o rendimento dos pescadores”, disse à Lusa a presidente do Conselho de Administração da Docapesca, Teresa Coelho. De acordo com a responsável, a espécie existe em abundância na costa portuguesa, o que permite a continuidade da captura.

“Entendemos também que é possível que o carapau seja mais utilizado na indústria conserveira. Do ponto de vista económico, toda a fileira sai beneficiada”, frisou.

Segundo Teresa Coelho, a campanha está assente em três pilares — valorização do pescado, sustentabilidade e desporto e saúde. “Esta é uma espécie que também tem muitos benefícios para a saúde. [Por outro lado], o preço médio do carapau ronda os 85 cêntimos, um euro, o que nós queremos é que este valor aumente”, referiu.

Conforme foi estipulado pela Comissão Europeia (CE), a quota de pesca do carapau para Portugal em 2018 é de cerca de 40 mil toneladas. A estratégia, tutelada pelo Ministério do Mar e promovida pela Docapesca, levou a um investimento de cerca de 400 mil euros, suportados pelo Programa Mar 2020.

A campanha de sensibilização, que conta com a participação dos atletas Fernando Pimenta (canoagem), Francisco Lufinha (‘kitesurf’), Hugo Vale (‘surf’), Joana Pratas (vela) e Teresa Almeida (‘bodyboard’) será divulgada, até meados de setembro, nos canais generalistas, nas redes sociais e em ‘mupis’.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR