Depois de 18 dias presos numa gruta na Tailândia, as 12 crianças e o treinador de futebol foram resgatados numa mega-operação que envolveu mergulhadores de diversas nacionalidades e que deixou o mundo com o coração nas mãos. O caso, que tinha tudo para correr mal, teve um final feliz. Pelo menos para os jovens. A única morte que se registou foi a de um mergulhador voluntário tailandês, que perdeu a vida no dia 6 de julho — quando ainda ninguém tinha sido retirado da caverna.

Os rapazes, com idades compreendidas entre os 11 e os 16 anos, só tiveram conhecimento da morte de Saman Kunan no sábado, refere a Sky News e o Bangkok Post. Os médicos não tinham autorizado que eles soubessem antes de estar fortes o suficiente, a nível psicológico, para receber uma notícia com tamanho impacto. E, como seria de esperar, todos ficaram abalados.

“Todos choraram e expressaram as suas condolências ao escrever mensagens num desenho do Tenente Comandante Saman e fizeram um minuto de silêncio por ele”, adiantou o ministro da Saúde tailandês. “Agradeceram-lhe e prometeram ser bons rapazes.”

Um pouco por todo o mundo — e em especial através das redes sociais — surgiram homenagens ao mergulhador que trabalhava como segurança no aeroporto de Banguecoque e que foi apelidado de “herói”.

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As autoridades tailandesas referiram ainda que as crianças estão a evoluir bem e deverão ter alta do hospital na próxima quinta-feira.

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