As autoridades norte-americanas estão a investigar a Uber, depois de ter sido acusada de discriminação sobre as mulheres que trabalham na empresa, tanto no recrutamento como no salário. O caso foi revelado esta segunda-feira pelo The Wall Steet Journal, que diz que a empresa está a ser investigada desde outubro pela Comissão para a Igualdade de Oportunidade no Trabalho.

A comissão está a examinar se a Uber pagou sistematicamente menos às mulheres e se houve discriminações no processo de recrutamento. Desde 2017 que a empresa tem sido alvo de várias acusações de discriminação e assédio no local de trabalho, bem como alegações de roubo de segredos de empresas concorrentes.

Na semana passada, Liane Hornsey, chefe de recursos humanos, decidiu abandonar o cargo na empresa, 18 meses depois de o ter ocupado pela primeira vez. Em causa, avançou a agência Reuters, estariam denúncias anónimas contra Hornsey, segundo as quais a antiga responsável terá ignorado de forma sistemática queixas internas sobre discriminação racial na Uber.

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Esta demissão e as acusações envolvidas começam a levantar questões sobre o esforço do atual diretor executivo da empresa, Dara Khosrowshahi, para mudar imagem da empresa, depois deste ter substituído o próprio fundador da Uber, Travis Kalanick, devido a um conjunto de escândalos em que esteve envolvido.

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