O primeiro-ministro, António Costa, revelou que o investimento se integra no compromisso assumido por Portugal junto da NATO de reforço do dispositivo das Forças Armadas até 2024 e adiantou que a construção será efetuada na indústria portuguesa.

Na cerimónia de batismo do Navio-Patrulha Oceânico (NPO) Sines, o primeiro de dois em construção nos estaleiros da subconcessionária dos extintos Estaleiros Navais de Viana do Castelo. A construção dos dois NPO nos estaleiros da WestSea foi anunciada, em maio de 2015, pelo então primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho.

Cada euro investido passará a valer por três porque reforçaremos a Defesa nacional, o sistema científico e o tecido industrial”, disse.

António Costa adiantou que, no total, serão construídos dez NPO e um navio logístico polivalente. Cada um dos NPO custará 60 milhões de euros e demorará cerca de dois anos a construir.

António Costa disse que esta sexta-feira “é um dia de parabéns para a indústria portuguesa de construção e reparação naval”, confirma a “vitalidade dos estaleiros” e honra a sua “longa atividade”, sublinhando que toda a tecnologia usada foi desenvolvida em Portugal e está ao nível do melhor que se faz em todo o mundo”.

É um exemplo muito feliz do que pretendemos fazer para reforçar as nossas Forças Armadas”, concluiu.

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