A Volkswagen criou o segmento dos compactos com  Golf e depois, como estava embalada, foi igualmente a primeira a criar o primeiro desportivo acessível, o Golf GTI, modelo que sendo barato – e durante os primeiros anos com um motor atmosférico de apenas 1,6 litros e 110 cv –, era surpreendentemente eficaz, a ponto de alimentar o imaginário durante anos dos apaixonados por esta classe de veículos.

Se o mercado continua a ter o Golf GTI em grande consideração, para o Worldwide Harmonized Light Vehicle Test Procedure, ou WLTP, todos os veículos são iguais. Logo, para este sistema mais moderno de determinação de consumos e emissões, mais eficaz do que o antigo NEDC (New European Driving Cycle), o célebre GTI e todos os motores a gasolina passaram a necessitar de filtros de partículas para se poderem aproximar dos níveis de emissões dos diesel modernos. O que reduz as partículas (em cerca de 70%, menos pois do que os filtros utilizados nos motores a gasóleo, que atingem 95%), mas cuja presença gera uma contra pressão no escape que limita a potência da unidade.

O Golf GTI ainda é oferecido em duas versões, todas elas com o motor 2.0 TSI. Numa delas, esta unidade produz 230 cv, o que assegura 248 km/h de velocidade máxima e 0-100 km/h em 6,4 segundos, para o GTI Performance, com 245 cv, manter a velocidade e incrementar a fasquia na aceleração para 6,2 segundos. Face à proximidade, a marca alemã optou por deixar cair a versão normal do GTI, passando a oferecer exclusivamente a GTI Performance. Os mais exigentes podem continuar a contar com o Golf R, que sempre foi o mais possante da família, mas cuja potência, devido à introdução do filtro de partículas, deverá baixar dos actuais 310 cv, para apenas 300 cv.

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