O lucro da Endesa cresceu 15% no primeiro semestre deste ano, para 752 milhões de euros, face a igual período de 2017, impulsionado pelo mercado liberalizado, pelo bom desempenho do mercado regulado e pela recuperação das margens do gás.

O resultado bruto de exploração (Ebitda) teve um aumento de 12% nos primeiros seis meses deste ano, para 1.804 milhões de euros, enquanto as receitas caíram 1% para os 9.934 milhões de euros, segundo um comunicado enviado à Comissão Nacional do Mercado de Valores (CNMV).

O presidente executivo da elétrica espanhola Endesa, José Bogas, referiu que a empresa está no caminho certo para alcançar os objetivos traçados para 2018, realçando ainda que o faz num contexto de preços elevados das matérias-primas energéticas, situação que ocorre devido ao significativo aumento da procura por parte da Ásia.

As despesas fixas de exploração, por sua vez, mantiveram-se em linha com as observadas no primeiro semestre de 2017, totalizando 1.012 milhões de euros, contra os 1.016 milhões registados no mesmo período do ano passado.

Já o resultado bruto de exploração (Ebit) cresceu 17% nos seis primeiros meses deste ano, para 1.053 milhões de euros, enquanto o investimento bruto teve um acréscimo de 41%, para 554 milhões de euros, principalmente devido à construção de novos equipamentos para aumentar a potência eólica e fotovoltaica adjudicada nos leilões de energia renovável que a Endesa venceu e que foram realizados no ano passado.

A dívida da Endesa, por sua vez, cresceu 19% no período em análise, face ao valor contabilizado a 31 de dezembro de 2017, situando-se em 5.956 milhões de euros.

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