O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, disse esta quarta-feira que os ideais do II Congresso da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), realizado em 1968 no Niassa, devem orientar novas gerações. “O II congresso da Frelimo deve constituir-se como um compromisso agregador de diferentes gerações e aglutinador de um ideal de unidade nacional ao serviço do desenvolvimento da pátria”, disse o chefe de Estado moçambicano.

Filipe Nyusi falava num comício popular alusivo às comemorações do II Congresso da Frelimo, que serviu para a redefinição de estratégias da frente de libertação na luta contra o antigo regime colonial português. Para Nyusi, os ideais defendidos há 50 anos pelos jovens que lutaram pela independência de Moçambique permanecem atuais e devem nortear as novas gerações na busca de soluções para os desafios atuais do país.

“A Frelimo manifesta a sua confiança na mentalidade de prosseguir na materialização dos ideais defendidos há 50 anos nesse importante evento político”, acrescentou o chefe de Estado moçambicano, observando que o congresso serviu para eliminar contradições internas da frente de libertação.

O segundo congresso foi realizado em território nacional, no distrito de Madjedje, em Niassa, numa das zonas libertadas, e em plena luta armada. O encontro reelegeu Eduardo Mondlane para o cargo de presidente da Frelimo, função que exerceu até a sua morte a 3 de fevereiro do ano seguinte.

O congresso ficou marcado pela determinação da Frente de Libertação em conquistar mais zonas e alcançar novas vitórias na luta contra o regime colonial português.

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