O Chile limitou o acesso de turistas à famosa Ilha da Páscoa e às suas monumentais estátuas Moais, para proteger a fauna e a flora daquele território através de uma lei que entrou em vigor na quarta-feira. “Esta ilha é mágica, todo o mundo a quer visitar, mas também é uma ilha delicada que temos que proteger. A nova lei tem como objetivo regular o turismo”, disse o presidente chileno Sebastian Pinera à cadeia de televisão 24 Horas.

O crescimento populacional da ilha, que tem uma área de 168 quilómetros quadrados, combinado com o crescimento do turismo e da atividade imobiliária – principalmente hotéis – põe em perigo a sua fauna e flora. Todos os anos, a Ilha de Páscoa, localizada no sudeste do Oceano Pacífico, recebe 116 mil turistas. Já a sua população duplicou em poucas décadas.

A lei, que entrou em vigor na quarta-feira, reduz o tempo máximo de permanência de 90 para 30 dias para turistas. Aqueles que desejam visitar este território chileno também terão que atender a certos critérios: preencher um formulário, ter uma reserva em um hotel ou ter sido convidado por um ilhéu e apresentar os seus bilhetes de ida e de volta. A lei aplica-se a estrangeiros, mas também aos chilenos que desejam visitar a ilha.

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