O Conselho de Ministros de Moçambique aprovou esta terça-feira os termos dos contratos de prospeção e pesquisa de petróleo para cinco concessões no centro e norte do país.

A porta-voz do Conselho de Ministros, Ana Comoana, disse, em conferência de imprensa, que o Governo aprovou a prospeção e pesquisa de petróleo nas áreas “offshore” Angoche – A5 área e “offshore” Pande e Temane – PT5-C a favor do consórcio da ENI, Sasol e Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH).

Ao consórcio ExxonMobil, Rosnef e ENH foram concessionadas as áreas “offshore” Delta Zambeze Z5-C, “offshore” Angoche – A5-B e “offshore” Angoche – Z5-D. O Conselho de Ministros atribuiu à ENH a concessão da área “onshore” de Mazenga.

“Estes termos de concessão têm como objeto conduzir operações petrolíferas, que incluem a aquisição de dados sísmicos e a perfuração e estudos adicionais técnicos”, declarou a porta-voz do Conselho de Ministros.

Os termos dos contratos aprovados pelo Conselho de Ministros moçambicano decorrem do quinto concurso internacional de petróleo lançado em 2014 em Londres. O presidente do Instituto Nacional de Petróleos de Moçambique (INP), Carlos Zacarias, disse na terça-feira em Maputo que 700 milhões de dólares (590 milhões de euros) serão investidos na prospeção e pesquisa de petróleo pelas empresas selecionadas no quinto concurso internacional.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR