Segundo dados Associação do Comércio Automóvel de Portugal (ACAP), a Nissan registou nos primeiros seis meses deste ano em Portugal o melhor valor de emissões entre as marcas de volume, ao alcançar uma média de 95g/km de CO2. Esta marca japonesa bateu, pela margem mínima, a sua conterrânea Toyota (96 g/km), fabricante que não possui (ainda) veículos eléctricos, mas aposta há muito nos híbridos e híbridos plug-in. Se considerarmos o top 3 de todas as marcas, incluindo as de menor volume, então o ranking é liderado pela Smart, com 86g/km, seguida pela Nissan e Toyota.

Este resultado, que representa uma redução de 8 g/km (em 2017, a Nissan teve emissões totais de 103 g/km), deve-se sobretudo à excelente aceitação que a nova geração do Leaf está a revelar no mercado português, onde o modelo japonês conseguiu não só ser o automóvel eléctrico mais vendido nos primeiros sete meses do ano, como em Maio protagonizou um facto inédito em Portugal: foi líder de vendas entre os “não diesel ou gasolina”. Ou seja, pela primeira vez um carro 100% eléctrico vendeu mais (220 unidades) do que qualquer híbrido e plug-in no mercado nacional.

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Ainda segundo a ACAP, nos primeiros sete meses de 2018, venderam-se 765 Leaf, número que permite à Nissan recuperar a liderança das vendas, entre os 100% eléctricos, no mercado nacional – até aqui liderado pelo Renault Zoe, modelo que há já alguns meses que se encontra limitado por falta de unidades para entrega.

A segunda geração monta um novo motor eléctrico, que em vez dos anteriores 109 cv passou a debitar 150 cv. São mais 38% de potência e 26% de binário (320 Nm) e uma bateria de 40kWh, capaz de oferecer uma autonomia de 270 km em ciclo combinado, segundo a nova norma europeia de emissões e consumos, WLTP.

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